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A BUSCA DO EROS

          Eros é a divindade do amor e do erotismo na cultura grega, conhecido mundialmente pelo seu nome romano “Cupido”. Nosso famoso anjo que personifica a paixão repentina e avassaladora. A busca do Eros é um espetáculo de dança-teatro desenvolvido, inicialmente, na disciplina de Encenação Teatral II do curso de Teatro-Licenciatura da UFPel e, posteriormente, aprimorado e apresentado pelo Grupo Opinião (grupo fundado e dirigido por Athila e formado pelo elenco dentre outros performers). O espetáculo se baseia nas histórias verídicas de Athila na busca pelo amor na contemporaneidade. Utilizando a poética e a estética da dança-teatro, o grupo busca criar, a partir de estímulos compostos, representações das várias experiências de amor do performer. De maneira cronológica, quadro por quadro é abordado com movimentações e criações visuais a partir das vivências. O amor contemporâneo na forma de Eros é buscado em todo o decorrer do espetáculo, porém, é o próprio Deus na contemporaneidade que acaba encontrando o performer, num lindo encontro entre o protagonista em agonia do desamor e Eros, na sua versão atual, totalmente distorcido.

AGUARDEM!

EM BREVE

INFORMAÇÕES

SOBRE O

PRÓXIMO

ESPETÁCULO

DE

A BUSCA DO EROS

OPINIÃO

O GRUPO

O GRUPO

          A Busca do Eros é um experimento criado pela junção de três grupos de artes cênicas: Grupo Opinião (de Athila Cassuriaga), CIA Personae (de Roberta Pires) e Los Menos Peores (de Germano Rusch). O chamado "Grupo dos 4" é formado pelos três diretores de companhias e a atriz/dançarina Miriam Brockman. Esta união se deu pela grande vontade de trabalhar juntos devido ao alto grau de interesses artísticos e pessoais. 

O PORQUÊ

          É inegável nossa necessidade de compor com o corpo e com imagens. A dança-teatro é uma linguagem que instiga todos do grupo, atores e bailarinos que gostam de compor de forma visceral, passional e com ritmo. A busca do Eros, para nós, traz um tema atemporal e muito mutável, levando em consideração a necessidade humana de amar e, consequentemente, de distorcer cada vez mais esse sentimento. Analisar as histórias reais e trabalhar a partir desses estímulos se torna um processo técnico e, também, emocional, onde exploramos diferentes possibilidades de biodrama.

O ENCENADOR

Athila Cassuriaga tem 27 anos, é ator, dançarino e performer.

Estudante de Teatro-Licenciatura, dedica-se pesquisando e produzindo performance art e dança-teatro. 

O ELENCO

Athila Cassuriaga

Miriam Brockmann

JANIEL BITENCOURT

Roberta Pires

Germano Rusch

CARMEN HOFFMAN

A EQUIPE TÉCNICA

HAMILTON BITTENCOURT

fotografia

ATHILA CASSURIAGA

figurino

A DRAMATURGIA

A DRAMATURGIA

          As criações de movimentos, imagens e textos falados no experimento são feitas a partir de estímulos compostos de cartas, músicas, documentos, fotos, perfumes, presentes, objetos e relatos de cada experiência (devidamente liberadas por cada ex-namoradx do performer). Na dramaturgia, abre-se um campo fértil de análise filosófica, bebemos de conceitos do esteticismo de Oscar Wilde e de filósofos contemporâneos como Zygmunt Bauman e Byung-Chul Han.

ROTEIRO

Introdução: O que é amor?

 

            O final da infância e o começo da busca pelo sentimento de plenitude atrelado ao explosivo desejo sexual adolescente. Este quadro é uma coreografia solo baseada no início da adolescência do performer e nos seus desejos viscerais sexuais e afetivos.

 

 

 

Quadro 1: TRADICIONAL

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quadro 2: OBSESSÃO 

 

Quadro 4: PRINCESA

Quadro 5: MISS

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Quadro 8: SOCIEDADE

 

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Quadro 9: QUÍMICA

Quadro 10: CONVERSÃO

 

         

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quadro 11: Culpa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quadro 12: Mascara

 

 

Quadro 13: Magia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quadro 14: Agua

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quadro 15: Paciência

 

 

         

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Final: EROS

 

 

 

 

 

 

 

          Este quadro é criado juntamente com a bailarina que faz o papel de Eros: Carmen Anitta Hoffman. É um quadro composto de solos e duos que abordam o Eros contemporâneo com base no filósofo Byung Chul Han. Este é o momento que se dá a consolidação ou não consolidação da Busca do Eros. A compreensão, dada pelo estudo das experiências e pelo clareamento das escolhas de pontos de vista adotados em cada fase, junto às reflexões a partir do livro de Byung Chul Han, fomenta essa criação cênica.

          Aqui, pode se fazer um gráfico de posicionamento em cada experiência, podendo perceber onde mais se aproxima da experiência erótica e quanto mais se distancia. A percepção do comportamento de desempenho que reverbera uma relação altamente narcísica onde procuramos apenas o que queremos consumir. O quanto nos transformamos em objetos de consumo e reafirmamos isso o tempo inteiro com nossos parceiros. A compreensão de que viver a aventura do do outro pode ser uma salvação do colapso narcísico de si mesmo analisada em diversas relações também são pautas nesta criação.

 

Coadjuvante: Carmem Anitta Hoffmann

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A POÉTICA

A POÉTICA

 

 

 

A INSPIRAÇÃO POÉTICA

PINA BAUSCH

Pina Bausch nasceu em 27 de julho de 1940 na cidade de Solingen, Alemanha. Em 1958, ela se formou na escola Folkwang, em Essen, também na Alemanha. Depois ela continuou aprendendo dança nos EUA, onde passou três anos e estudou na Juilliard School of Music, em Nova York, de 1959 a 1962.

O trabalho da bailarina, que estreou como coreógrafa em 1968, caracteriza-se por uma junção de teatro e dança moderna, que refletia sentimentos humanos como a tristeza e o amor.

Entre as suas produções mais conhecidas estão "Komm tanz mit mir" ("Vem, Dança Comigo", 1977), "Café Müller" (1978), "Keuschheitlegende" ("Lenda de Castidade", 1979) ,"Viktor" (1986) e Vollmond (2006).

Parte dos trabalhos da companhia Tanztheather Wuppertal de Bausch tomou por referência países por onde passou desde a década de 1980. A coreografia "Rough Cut" é dedicada à Coreia do Sul, por exemplo, e "Água", de 2001, é fruto da passagem da coreógrafa pelo Brasil.
Em 2007 ela ganhou o Prêmio Kyoto, importante prêmio de dança, em homenagem ao seu trabalho, rompendo a fronteira entre dança e teatro e estabelecendo um novo parâmetro da arte teatral. No mesmo ano, o Festival de Dança da Bienal de Veneza premiou a bailarina com o Leão de Ouro pelo conjunto de sua obra.

O trabalho de Bausch pode ser visto também no filme "Fale com Ela" (2002), de Pedro Almodóvar, que apresenta as coreografias "Masurca Fogo" e "Café Müller". Veja trecho da cena.

Desde setembro de 2008, o trabalho da bailarina e coreógrafa era objeto de uma biografia cinematográfica conduzida pelo diretor alemão Win Wenders.

A companhia de Pina Bausch realizou turnê por São Paulo, no Teatro Alfa, em setembro de 2009, com apresentações de "Café Müller", peça de 1978, e sua versão para "A Sagração da Primavera", de 1975, com música de Igor Stravinsky.

Bausch faleceu aos 68 anos na manhã de 30 de junho de 2009 no hospital de Wuppertal, Alemanha. Teve uma morte repentina e rápida, cinco dias depois de ter um câncer diagnosticado.

AS CRIAÇÕES E ENSAIOS

AS CRIAÇÕES E ENSAIOS

         

 

 

 

         Esta parte do site é dedicada à registros das criações, ensaios e mostras de processo do Grupo Opinião. 

Pelotas, 16 de DEZEMBRO de 2017.

 

         Sétimo ensaio, Mostra Oficial de processo, Inauguração da Sala de Ensaios do Grupo Opinião...

 

A BUSCA DO EROS

 

          O espetáculo A busca do Eros compõe uma estética que aposta nas cores neutras como preto, bege, cinza, branco... e utiliza de uma iluminação expressionista lateral, que propõe uma exaltação da expressividade corporal por meio do sombreamento da musculatura e feições faciais.

        A iluminação quente expressionista colabora para o ambiente intenso de paixão, doação, erotização, exaltação..., que ganha ainda maior significado em contato com a trilha sonora baseada nas histórias de amor.

            A trilha busca provocar emoções e invocar memórias por meio de arranjos instrumentais, salientando piano e violino. Em cena, propostas com água, cordas, flores, cartas de amor, cartas de jogo, capas, cadeiras, garrafas, máscaras dentre outros objetos cênicos compõem as as performances na retórica metáfora em "A busca do Eros". 

           Confira algumas fotos do nosso espetáculo apresentado em Arroio Grande dia 07 de julho de 2018, no Centro de Cultura Basílio Conceição...

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O amor não deve alinhar-se à uma sociedade, um lugar ou tempo - o amor transcende todas as realidades.

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Idealizar o amor pode ser um processo frustrante, afinal, emoções não são ideias.

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Se amor acaba a ninguém cabe a culpa, se o amor acaba não cabe desculpa.

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Nono mandamento: Não desejarás a mulher do próximo.

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Ninguém planejou que nos apaixonaríamos nós três, mas todos planejaram diversas formas de escapar daquilo.

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Muitas vezes sentir-se o pivô de uma separação pode ser agradável, afinal, não fazer nada por uma paixão é, certamente, desagradável.

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Na vida tudo está relacionado ao sexo, exceto o próprio sexo que está relacionado ao poder.

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Uma saudade pode ser um sentimento tão forte que gera sensações físicas. Como o frio de estar longe de seu corpo.

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Muitas vezes precisamos entender para sentir ou sentir para entender. Mas, qualquer sentimento ultrapassa o entendimento.

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O amor é montanha russa, quanto maior nossa intensidade ao experimentá-la maior serão as subas e quedas.

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A construção chamada "amor" requer materiais como liberdade e confiança na sua infinita obra.

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Confie em alguém e essa pessoa poderá te fazer alcançar o céu, mas também te fará alcançar o inferno.

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Muitas vezes precisamos de apenas um toque para alcançar o que almejamos.

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A paixão pode nos cegar de tal maneira a esquecermos o tamanho do próprio passo.

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Muitos sentimentos apaixonados afloram nosso lado animal, primitivo e visceral. Apaixonar-se loucamente não é nada racional.

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Deixa carregar-te quando precisares, pois já te carrego em minha mente.

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Muitas vezes o amor pode ser uma dança onde alguém conduz e alguém é conduzido. Mas o verdadeiro bailar do amor é aquele onde ambos se expressam e se auto conduzem. 

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Dentro do processo de amar existe os momentos de dar-se, doar-se, entregar-se. Não importa aqui se a pessoa valeu à pena, e sim, se a experiência gerou verdadeiras emoções, sejam elas quais forem.

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Não devemos muito prender nem muito soltar. A corda que amarra é também a corda que sufoca e a corda que desliza é também a corda que queima.

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A verdadeira condução é feita sem amarras, usando apenas o sentimento e a crença de algo melhor.

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De que servem lindas rosas se tua beleza esconde-se por trás de uma face tão triste?

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Amar muitas vezes é matar o próprio ego, suicidar-se para viver no outro aquilo que em si não faz mais sentido.

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O primeiro amor que devemos experimentar é o próprio. O segundo também.

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Desequilibrar-se é o primeiro passo para achar o equilíbrio.

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Quando te percebo tendo sempre a decidir o como eu vou te olhar e mesmo assim nunca é como quero.

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Um abraço pode revelar mais sobre uma pessoa do que tudo aquilo que ela diz.

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Não sei se há como definir uma pessoa por sua aparência, mas seus gostos pessoais sim.

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Todos usamos máscaras: de mãe, de pai, de filho, de estudante, empregado, gerente etc. Que máscaras você possui?

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Alinhados conforme a "normalidade" até que alguém se perca dentro de regras e mostre sua verdadeira face.

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A justiça é uma virtude em extinção.

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A vida é medida por sons, cheiros e sinais. Antes que a sombria hora da razão cresça. 

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Apaixonar-se rapidamente de forma inexplicável é mais que um milagre, é uma fábula.

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O amor pode ser fluído e pesado, maçante e leve. Tão paradoxal quanto amar alguém e odiar-se por isso.

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E o que fica são lindas histórias e outras nem tanto, mas sempre o sentimento de que valeu a pena cada segundo.

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Uma grande verdade é que jogamos o jogo da realidade líquida na contemporaneidade. Complexo e veloz onde regras novas surgem a cada momento.

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Desenvolvemos nossas melhores performances e usamos nosso erotismo para nos relacionar-mos.

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Tentar tirar alguém de sua zona de conforto pode se tornar a maior saída de zona de conforto que alguém pode fazer.

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Conhecer o mundo pode ser assustador, mas não conhecer é muito mais.

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Toda carga gera descarga. Toda tensão gera relaxamento.

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Muitas vezes não encontramos o que procuramos, mas o que procuramos nos encontra.

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Eros, ou cupido, não é mais o menininho angelical de asas brancas. Ele cresceu e agora é ela, um cupido negro das grandes cidades em agonia pelo amor cada vez mais distorcido.

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Eros vive naqueles que se permitem amar-se e amar o outro com todas suas características, sejam elas permanentes ou não. Pois assim como nunca somos os mesmos, o amor também não é. Ele alimenta-se de confiança, liberdade e aceitação.

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No final, percebemos que cada experiência compôs a formação de nossa história e também nossa personalidade. Os fatos positivos compõem nossa nostalgia e os negativos nossa coragem e experiência.

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A busca do Eros é a busca pelo amor numa contemporaneidade líquida e consumista onde a tendência é o amor fast-food empacotado e por tele-entrega.

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